As bolsas da Europa subiram nesta terça-feira (31), mas registraram o pior trimestre em quase 18 anos após uma brutal liquidação na esteira do surto do coronavírus.
No trimestre, o índice STOXX 600 perdeu 23%, ou US$ 2,8 trilhões, com uma grande quantidade da queda ocorrendo em março.
As principais bolsas da Ásia fecharam o último pregão do mês em alta. Os índices da China, porém, marcaram o pior trimestre desde 2018.
Veja os principais destaques do dia*
- Dólar: fechou em alta de 0,31%, a R$ 5,1960
- Bovespa: fechou em queda de 2,17%, a 73.019 pontos
- Bolsa de Nova York (Dow Jones): fechou em queda de 1,84%
- Bolsa de Londres: fechou em alta de 1,95%
- Bolsa de Frankfurt: fechou em alta de 1,22%
- Bolsa de Paris: fechou em alta de 0,40%
- Bolsa de Madri: fechou em alta de 1,88%
- Petróleo WTI: fechou em alta de 1,94%, a US$ 20,48
- Petróleo Brent: fechou em queda de 0,09%, a US$ 22,74
- Bolsa de Tóquio: fechou em alta de 0,88%
- Bolsa de Xangai: fechou em alta de 0,11%
- Bolsa de Seul: fechou em alta de 2,19%
- Bolsa de Singapura: fechou em alta de 2,69%
- Bolsa de Sydney: fechou em queda de 2,02%
Últimos destaques
- O Federal Reserve (BC dos EUA) anunciou uma linha de recompra temporária de títulos do Tesouro dos EUA detidos por bancos centrais e outras autoridades monetárias. Com a medida, o Fed coloca mais dólares nas mãos dessas entidades, oferecendo liquidez aos mercados.
- A atividade industrial da China expandiu inesperadamente em março após um colapso no mês anterior, mas analistas alertam que uma recuperação durável no curto prazo está longe de ser garantida já que a crise do coronavírus afeta a demanda externa e ameaça a economia. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) subiu para 52 em março ante a mínima recorde de 35,7 em fevereiro, acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
- A inflação nos 19 países que usam o euro caiu a 0,7% de 1,2% em fevereiro sobre o ano anterior, com a queda nos preços do petróleo, sinalizando o início de uma possível espiral desinflacionária uma vez que as contenções em resposta ao coronavírus provocam um dramático enfraquecimento da atividade econômica.
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