O Brasil registrou 965 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas e 16.508 mil novos casos confirmados.
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (23), o total de óbitos no Brasil alcançou 22.013. O recorde diário é da última quinta-feira (21), quando o país registrou 1.188 novas mortes.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA), o Brasil continua sendo o segundo país com mais casos da doença, com um total de 347 mil casos. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, que têm 1,6 milhão de casos e 96 mil mortes no total.
A Rússia é o terceiro país mais afetado, com 335 mil casos e apenas 3.388 mortes, o que gera desconfiança interna e externa.
Os cinco primeiros países com mais mortes são EUA (96 mil), Reino Unido (36 mil), Itália (32 mil), Espanha e França (28 mil). O Brasil vem em seguida.
No Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Pará concentram mais da metade do total de mortes em decorrência da doença.
Nesta sexta-feira (22), o diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan, afirmou que a América Latina é o novo epicentro da pandemia do novo coronavírus e que o Brasil é o país mais preocupante.
Ryan disse que, embora o maior número de casos tenha sido registrado em São Paulo, a situação mais séria é a do Amazonas, “com uma taxa bem alta”, afirmou. O estado tem o maior número de casos em relação à população: 490 pessoas infectadas por 100 mil habitantes.
Estimativas também divulgadas nesta sexta pelo Imperial College indicam que a transmissão da doença continua acelerando no Brasil. A taxa de contágio (Rt), que indica para quantas pessoas em média cada infectado transmite o coronavírus, foi calculada em 1,3 -quando está acima de 1, a transmissão está fora de controle.
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