Jornalista Arimatéia Azevedo e um professor são presos pelo Greco

Atualizada às 19h10


O jornalista Arimatéia Azevedo, que foi preso na manhã desta sexta-feira (12), garantiu que é inocente e é vítima de uma “canalhice”. 

“Isso é a maior canalhice que já se praticou contra uma pessoa. Eu que denuncio bandido. Eu não sou bandido. Eu sou mais do que inocente, eu combato bandido. Eu jamais recebi esse dinheiro, eu não sei nem do que ele fala. Está comprometendo um velho sério que o professor Barreto. Quem denuncia bandido sou eu há 50 anos””, disse Arimatéia Azevedo ao ser levado ao IML para exame de corpo de delito. 

O jornalista foi preso acusado de extorsão contra um cirurgião plástico. O professor Francisco Barreto também foi preso.

Segundo Arimatéia, o médico que o acusa, é que cometeu o crime deixando um pano dentro da paciente durante uma cirurgia. 

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O jornalista Arimatéia Azevedo e um professor foram presos na manhã desta sexta-feira (12) pelo Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado).

Foto: Ascom/Greco

Segundo a Polícia, os dois foram presos suspeitos de extorsão. O Greco não deu detalhes do crime e logo mais dará informações para explicar as prisões.

O Greco cumpre mandados expedido pelo juiz da Central de Inquérito.

“Um dos presos está sendo investigado pelo cometimento de crime de extorsão, na forma qualificada, praticado contra um profissional liberal em Teresina. O segundo preso se trata de um professor universitário que prestou auxílio ao jornalista na prática delitiva, agindo como coautor, segundo apontam as investigações”, diz nota da Polícia Civil

De acordo com o coordenador do Greco, delegado Tales Gomes, a polícia civil também cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos investigados e no portal de notícias de propriedade de Arimatéia Azevedo. 

Segundo o Greco, a empresa de um dos alvos também esta sendo investigada por receber pagamentos  indevidos do Estado do Piauí sem possuir regularidade fiscal,  usando, para tanto, documentos fabricados. Essa última investigação está a cargo da Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR.