Secretários de Saúde pedem ajuda a OPAS para aquisição de analgésicos e sedativos

Em falta no mercado nacional, analgésicos e sedativos, medicamentos importantes principalmente para intubação de pacientes com Covid-19, foram solicitados pelos secretários de Saúde do Brasil à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O secretário estadual, Florentino Neto, informou que uma articulação conjunta com dos estados está buscando a compra dos medicamentos no mercado internacional.

“Nesse momento, toda a rede de saúde pública e privada do país passa por um outro problema: a falta de medicamentos, analgésicos e sedativos tão importante nesse momento em que nós temos um aumento no número de pacientes nas nossas UTIs”, informou Florentino.

Em entrevista ao Cidadeverde.com nessa quinta-feira (25), o diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Gilberto Albuquerque, disse que o estoque de sedativos no hospital está “no limite” e que estuda reduzir o número de cirurgias para poder assegurar anestésico para intubar pacientes. 

Segundo o secretário de Saúde, indústrias brasileiras que produzem os medicamentos tiveram dificuldades na aquisição de insumos e baixaram a produção, o que gerou falta do produto no mercado

Lacen

A falta de insumos também afetou o Laboratório Central do Estado (Lacen), que teve as atividades afetadas por carência de produtos. De acordo com Florentino, novos.

“Tivemos uma dificuldade operacional por 12 horas do nosso Laboratório Central até que chegue esses novos insumos que chegam hoje. Outra dificuldade em razão da grande quantidade de exames que o Lacen tem feito”, explicou o secretário.

Mais profissionais

Uma terceira etapa de contratação de profissionais temporários deverá acontecer para suprir a demanda no combate à Covid-19 no Piauí. A secretaria de Saúde anunciou que uma solicitação foi enviada à Secretaria Nacional de Assuntos Federativos e ao Ministério da Saúde para a contratação de profissionais pelo programa Brasil Conta Comigo . 

“Nós já fizemos dois testes seletivos para seleção de profissionais que ainda não são suficientes por isso nós solicitamos ao Ministério da Saúde que eles disponibilizam para o Piauí seis biomédicos, 65 enfermeiras, 30 fisioterapeutas, 41 médicos, sete nutricionistas, dois psicólogos e 166 técnicos de enfermagem”, disse Florentino Neto.