Polícia do DF cumpre mandado em Parnaíba por golpe financeiro estimado em R$ 8 milhões

A Polícia Civil do Distrito Feral deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa que praticava golpes financeiros a bancos e comércios no DF. Um dos mandados foi cumprido em Parnaíba, no litoral do Piauí.

Foto: Reprodução video PCDF

De acordo com a Polícia Civil, os integrantes produziam e utilizavam documentos falsos com a finalidade de obter crédito junto às instituições financeiras e redes de lojas varejistas no âmbito do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e São Paulo. São 32 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva e temporária cumpridos no Piauí, DF e Goiás. O prejuízo gira em torno de R$ 8 milhões com os golpes. 

Até o momento foram realizadas 27 prisões no Piauí, Goiás e Distrito Federal sendo: 18 prisões preventivas; duas prisões temporárias; e uma prisão flagrante por tráfico de drogas, além de apreensão de maconha, cocaína, objetos eletrônicos, documentos diversos, aparelhos celulares, notebook e um cofre.

Além de Parnaíba, os mandados foram cumpridos em nas cidades satélites de Águas Claras, Ceilândia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Taguatinga, Planaltina, Vicente Pires, Samambaia, Guará, São Sebastião e em Santo Antônio do Descoberto/GO, Novo Gama/GO, Caldas Novas/GO.

A operação foi chamada de Lombroso é realizada pela Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, à Propriedade Imaterial e Fraudes – Corf. 

“Os integrantes desse grupo falsificavam documentos e utilizavam esses documentos falsos para obter créditos junto a instituições financeiras e grandes redes atacadistas no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e São Paulo”, afirmou o coordenador da Corf, delegado Wisllei Salomão, informando que eles serão indiciados por organização criminosa, estelionato e uso de documento público. 

Os indiciados também são reincidentes em crimes graves, como: homicídio, extorsão mediante sequestro, roubo com restrição de liberdade, tráfico de drogas, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo uso de documentos falsos, falsificação de documento público, estelionato e furto mediante fraude. 

O efetivo utilizado foi de 250 policiais civis.