Em depoimento ao delegado Agenor Ferreira Lima Júnior, neste domingo (22/11), o homem confessou ter matado a facadas a mulher identificada como Francisca Ferreira dos Santos, conhecida como ‘Mocinha’, em Oeiras.
Preso horas após cometer o crime, o suspeito que tem 38 anos e é pai de dois filhos, um de 15 e outro de 17 anos, foi ouvido pelo delegado no dia seguinte, contando a motivação do crime e a forma como agiu para tirar a vida de Francisca Ferreira.
Segundo consta no depoimento, o acusado disse que mantinha um relacionamento com a vítima há cerca de dois anos, tendo alugado uma casa no bairro Canela onde passou a morar com Mocinha e uma neta, de cinco anos de idade. Ele disse que no dia do crime, teve uma crise de ciúmes, após perceber que Francisca havia recebido uma mensagem do celular, e por ciúmes a agrediu fisicamente e quebrou seu aparelho telefônico e um ventilador.
F.C.P.N. disse que após esse fato, deixou a residência do casal e foi para o bairro Várzea onde consumiu dois litros de uma bebida alcóolica e que por volta das 21h, recebeu uma ligação telefônica da vítima pedindo que fosse retirar seus pertences da casa em que viviam. Segundo o depoimento, ele disse que neste momento “ficou cego de raiva”, consumiu mais bebida alcóolica, pegando um punhal e seguindo para a casa em que Mocinha estava, a encontrando de saída, e que “estava cego” de raiva, momento em que correu atrás dela com o punhal, lhe desferindo vários golpes e que a neta presenciou toda a cena. Ele disse que foram os golpes foram nas costas e em outras partes do corpo. Após a perícia, constatou-se que foram 08 golpes de punhal.
Após cometer o crime, F.C.P.N. disse que se dirigiu até as proximidades do açude do Canela, local em que jogou a arma usada no crime, em seguida dirigiu-se ao bairro Várzea, onde em conversa com parentes decidiu não mais empreender fuga.
Ele foi preso logo em seguida em encaminhado para a Delegacia de Oeiras e na segunda-feira, 23, foi transferido para a Penitenciária Regional de Oeiras.
Lei de Abuso de autoridade
A Lei de Abuso de autoridade de autoria do Senador Renan Calheiros e aprovada pelo congresso nacional em 26 de abril de 2017, proíbe através do art. 13 inc.I, que a imprensa divulgue nomes, exiba todo ou parte do corpo e algo que venha constranger o preso e/ou detento à curiosidade pública, exceto em flagrante da imprensa no local e ou transporte do mesmo.
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