PIB do Estado do Piauí atinge maior marca da história

Em solenidade no Palácio de Karnak nesta segunda-feira, 16 de novembro, o governador Wellington Dias (PT) apresentou os resultados do PIB (Produto Interno Bruto) do Piauí em 2018. No ano, o Estado alcançou um PIB de R$ 50,38 bilhões, registrando um crescimento real de 2,1% em relação ao ano de 2017. O crescimento verificado no estado ficou acima da média nacional e da média dos estados do Nordeste, que foi de 1,8%. Em termais nominais, o crescimento no estado foi de 11% em relação a 2017, quando o Piauí registrou um PIB de 45,4 bilhões de reais. Em relação à economia da Região Nordeste, o estado elevou sua participação de 4,8% para 5,0% entre 2017 e 2018. Outro destaque é a renda per capita no Piauí, que registou um incremento nominal de 9,5%, chegando ao valor de R$ 15.432,05.

“Um desafio que mais precisa incomodar nós piauienses e precisamos lidar, encarar, quando examino o que aconteceu com a educação a gente melhorou, e melhorou bem, quando examina na infraestrutura também, o que significou o Programa Luz para Todos, Água para Todos, o nosso nó está no econômico, o que me anima é que há um crescimento em setores que permite dizer que agora que acelera, setores como a área da produção agrícola mecanizada”, disse o líder piauiense.

Os dados são do IBGE-PI e da superintendência Cepro.  A setor agropecuário apresentou participação de 9,9% no total da economia piauiense em 2018, o que significou um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao ano de 2017, que foi de 9.4%. Tal expansão foi influenciada pela melhoria de 25,3% no desempenho na estrutura produtiva de agricultura, inclusive apoio à antes e a pós-colheita no estado, justificada sobretudo pela expansão da cultura de soja praticada no cerrado piauiense. As demais atividades agropecuárias também tiveram variação em volume positiva:  2,3%, em pecuária, inclusive apoio à pecuária; e 6,7%, em produção florestal, pesca e aquicultura.

Dias sinalizou que o crescimento na participação do PIB brasileiro também apresentou uma alta, dando o indicativo de que o Estado está reduzindo as diferenças. “Eu avalio que hoje já temos um crescimento primoroso em matéria-prima, avaliamos que precisamos deslanchar na área da mineração, infelizmente atrasou a Transnordestina, mas foi retomada. Estamos mais do que uma região que cresce, mais do que a média do Brasil e isso nos coloca na condição de descontar o atrasado. Se seguirmos nesta tacada e eu acho que tem possibilidade, por conta de alguns vetores, junto com o preço bom, se a gente examina que tínhamos 0,5% do PIB brasileiro e chegamos a 0,7% , temos o desafio da renda per capita, avançamos, mas esse é um ponto importante. Cada vez mais o setor público pesando menos, e cada vez o setor público pesando mais”, afirmou.

Por setor, a indústria também elevou sua participação no PIB do estado, passando de 12,1% de participação, em 2017, para 12,4%, em 2018. Em termos de volume, porém, a variação do setor foi negativa e igual a -2,8%. O acréscimo em participação da Indústria ocorreu devido à atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduo e descontaminação, em que houve aumento no segmento de geração e distribuição de energia elétrica.

O desempenho negativo foi influenciado pela construção, que teve variação em volume de -7,5% em 2018: a maior queda em volume entre as 18 atividades que compõem a economia do Piauí.