A Serum, empresa oriunda da Índia que possui vínculos com a Fiocruz e a AstraZeneca para o envio de vacinas prontas para o Brasil, não vai cumprir o cronograma de importação dos fármacos para o Brasil referentes ao mês de março.
Atualmente o processo de vacinação no Piauí prioriza profissionais da saúde e idosos com mais de 80 anos. No entanto, o Estado enfrenta o ápice da pandemia, com ocupação dos leitos beirando o colapso da saúde pública e privada.

A notícia foi divulgada pelo Governador Wellington Dias (PT), que atualmente preside o Consórcio Nordeste, através da rede social Twitter. “Recebi, com preocupação, a notícia que a Serum, empresa da Índia que tem parceria com a Fiocruz e AstraZeneca, não cumprirá o cronograma de envio de vacinas prontas para o mês de março”, escreveu.
O chefe do executivo piauiense deu a entender que o atraso no cronograma pode atrapalhar a tão sonhada vacinação em massa no Brasil. “A ideia é que a fiocruz entregue, ainda este mês, as vacinas produzidas a partir do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) recebidos nesta semana. O Brasil não pode fugir da realidade. Nesse instante o que precisamos é de mais vacinas! E quem pode nos atender é o Butantan e a FioCruz, por isso todo nosso apoio e pedido para que o Ministério da Sáude oferaça a assistência necessária”, continuou.
Atualmente o Piauí tem cobertura vacinal de 2,24% da população. No total foram mais de 140 mil doses distribuídas e mais de 23 mil já receberam a segunda dose. A expectativa era de que 50 milhões de vacinas fossem distribuídas ao Brasil, somando doses da AstraZeneca e uma nova parceria com uma empresa coreana.
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