A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito anopheles, infectada pelo microrganismo plasmodium. Desde maio, o Piauí registrou 20 casos da doença. Hoje, no dia 6 de outubro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou e recomendou a primeira vacina contra a malária.
Ao todo, o Piauí notificou 20 casos confirmados e 152 casos suspeitos da doença nas cidades de Joaquim Pires, Amarante e Miguel Alves. Esta última concentra 16 casos confirmados, sendo três reinfecções. Os primeiros pacientes atendidos haviam viajado para o Pará.

Entre os anos de 2019 e 2020, o número de casos havia caído em 15% no Brasil. No entanto, em 2021 os números tendem a crescer com os recentes registros. Em todo o mundo, mais de 409 mil pessoas morreram vítimas da doença. A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir diretamente a outra pessoa.
A malária é uma enfermidade que costuma estar concentrada na região da Floresta Amazônica, no Norte do país. No entanto, cada vez mais casos tem aparecido em outros Estados, com letalidade ainda maior. As crianças correspondem pela maior parte dos óbitos, cerca de 70% do total. A vacina é a esperança para o fim de tantas mortes.
Por outro lado, uma boa notícia. O anúncio da OMS de uma vacina recomendada contra a doença permite a redução significativa das mortes e casos, como ocorreu com a poliomielite e, mais recentemente, com a Covid-19, que também reduziu a força da pandemia após o processo de vacinação em massa.
A indicação da OMS é para aplicação da vacina “RTS,S/AS01” em um esquema de 4 doses em crianças a partir dos cinco meses. O objetivo é prevenir a doença e reduzir o impacto da malária entre os possíveis contaminados.
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