Grupo investe R$ 763 milhões em novo complexo solar no Piauí

O grupo Ibitu Energias Renováveis S/A financiou uma operação de R$ 429 milhões junto ao Banco do Nordeste para a instalação do Complexo Solar Caldeirão 2 (CG2) no município de Caldeirão Grande do Piauí. A nova unidade será estruturada em sete centrais geradoras de energia e terá capacidade de 213 MW.

O valor contratado representa 56% do volume necessário à totalização do projeto, que deverá contar ainda com um aporte de R$ 334 milhões em recursos próprios do grupo empresarial. Cerca de 1000 empregos foram gerados durante a maior demanda de implantação do novo complexo, sendo 67% da mão de obra de origem local.

A primeira usina instalada na cidade piauiense entrou em operação comercial no dia 04, e mais duas, que já estão em testes, têm previsão de começarem a operar até o fim de novembro.

“Contar com o apoio do Banco do Nordeste nesse processo tem sido fundamental, por todos os diferenciais que um banco de desenvolvimento regional oportuniza. O Complexo Solar Caldeirão Grande 2 consiste no terceiro empreendimento que firmamos em conjunto com o BNB, e continuarmos a ter essa parceria, que começou ainda em 2017, é estratégico para a ampliação de nossas ações sustentáveis na região”, destacou Ricardo Santos, diretor financeiro da Ibitu Energia.

Para o superintendente do Banco do Nordeste no Piauí, Diogo Martins, o financiamento, executado com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), evidencia a relevância do respectivo Fundo, gerenciado pelo BNB, para todos os estados da região, além de parte de MG e ES. “A contratação para o Grupo Ibitu corrobora a importância do trabalho de nossa instituição, responsável por administrar os recursos do FNE. Considera-se uma operação muito importante que dá sustentação à energia fotovoltaica no interior do Piauí, agregando novos investimentos, trabalho e renda ao PIB do município de Caldeirão Grande”, elencou o superintendente.

Entre janeiro e o último dia 10, R$ 3,038 bilhões foram financiados pelo Banco do Nordeste no estado, com recursos do FNE, por meio de mais de 62 mil operações, em todos os setores da economia. “Nossa instituição segue à disposição para contribuir com demais projetos estruturantes, bem como outras pautas que possam impulsionar os setores produtivos do Piauí”, acrescentou Diogo Martins.