O advogado Jefferson Moura Costa foi preso em flagrante na madrugada desta quinta-feira (15), acusado de estuprar uma mulher que prestava serviços de faxineira em seu condomínio localizado no bairro Fátima, zona leste de Teresina.
O advogado foi conduzido por uma equipe do 5º Batalhão da Polícia Militar do Piauí no final da tarde de ontem à Central de Flagrantes de Teresina, após a mulher denunciar que ele a havia estuprado dentro do apartamento dele. A vítima fez o exame de corpo de delito que constatou a conjunção carnal. Logo após a constatação, o advogado, que aguardava o resultado do laudo na Central de Flagrantes, foi preso por volta de 1h da madrugada.
O crime
A mulher relatou à polícia que ao chegar no apartamento do advogado, ele trancou a porta e depois de fazer a faxina na casa encontrou o homem deitado no sofá com o órgão genital exposto. Ela disse que logo depois ele a agarrou pelo pescoço, passou a mão em seus seios e praticou o ato sexual.
Depois do crime, a mulher pulou do apartamento, que ficava no segundo andar do prédio e conseguiu fugir. Um vizinho viu o desespero da vítima e acionou a polícia. Quando a Polícia Militar chegou o advogado estava no condomínio, momento em que a diarista apontou ele como sendo a pessoa que a estuprou.
Ela foi então levada para o Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS) na Maternidade Dona Evangelina Rosa, para a realização do exame que comprovou a conjunção carnal.
Histórico Criminal
A ficha criminal do advogado é extensa, não pela defesa de bandidos, mas pelos crimes que ele mesmo cometeu pelo menos desde abril de 2010, quando matou (e assumiu) o cabo do Exército Arione Moura Lima, que tinha 23 anos. O crime aconteceu em Picos, município situado 306 quilômetros ao Sul de Teresina.
Em março de 2011, o advogado foi internado em estado grave após causar um acidente que matou três pessoas na BR-110, nas proximidades de Cícero Dantas, a 302 quilômetros de Salvador, na Bahia. No acidente, ele colidiu com uma ambulância de Canudos (BA).
Em 2012, quando estava em liberdade provisória, o advogado voltou a ser preso por assediar uma mulher e forçar um beijo em um restaurante da capital. Levado para a delegacia, ele provocou a delegada de plantão à época proferindo palavras de baixo calão contra a DPC.
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